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sábado, 22 de junho de 2013

Torcida Jovem Fla

A Torcida Jovem é um exemplo para todas as torcidas organizadas. Criada em 6 de Dezembro de 1967, com o nome de Poder Jovem, inspirado no movimento negro norte-americano Black Power, ela conquistou seu espaço e tornou-se uma empresa rentável e independente. Sua sede localizada no Centro do Rio de Janeiro é totalmente moderna e equipada, tem telefone, fax, sala de TV, computadores e toda infra-estrutura necessária. O símbolo da Torcida Jovem, um tanque de guerra com três canhões, foi criado em 1981, após a conquista do Mundial em Tóquio. Uma das facções da torcida do Liverpool, conhecida como Exército Vermelho, tem como símbolo de guerra um tanque de guerra. Depois da final do Mundial, em 1981, quando o Flamengo derrotou o Liverpool por 3 x 0, a Torcida Jovem resolveu criar o seu próprio tanque, com três canhões, um para cada gol do Flamengo na final do Mundial. A idéia de construir uma bandeira gigantesca surgiu durante a partida Boca Juniors x Flamengo, disputada em Buenos Aires, pela Taça Libertadores da América. Os membros da Torcida Jovem que foram ao estádio "La Bombonera" incentivar o Flamengo viram a torcida argentina abrir na arquibancada uma enorme bandeira com as cores azul e amarelo, além do emblema com as iniciais C.A.B.J. (Clube Atlético Boca Juniors). A Torcida Jovem só conseguiu transformar em realidade o sonho do "bandeirão" graças ao esforço de seus associados. Todos se empenharam na arrecadação de fundos (Cr$ 5 milhões, na época) para levar o projeto até o final e fazer o primeiro bandeirão do Brasil. O feito de fazer o maior e o primeiro bandeirão do Brasil não parou por ai, já que a Torcida Jovem confeccionou mais outros dois bandeirões. Estes bandeirões em formas de gigantestas camisas, uma delas uma replica perfeita da camisa oficial do Clube de Regatas do Flamengo. O ultimo bandeirão confeccionado pela Torcida Jovem Foi uma cópia da camisa oficial da Torcida na época, uma das camisas mais bonitas dentre todas as torcidas do Brasil, foi estampada e mostrada por todas as emissoras de TV, e até hoje, o bandeirão (um dos maiores do Brasil) cobre grande parte da arquibancada do Maracanã. Emocionando, empurrando o Flamengo, fazendo com que os jogadores se desdobrem em campo e mostrando aos adversários toda a imponência do Exército Rubro-Negro.

Sangue Jovem do Santos

A Torcida Organizada Sangue Jovem é uma tradicional organizada do Santos Futebol Clube. Não foi a primeira delas, mas é discidente de uma das principais difusoras dos movimentos de torcedores pró-Santos FC. Foi fundada no dia 01/17/1988, por ex-membros da Sangue Santista. Nasceu e tem sua sede na Baixada Santista, tendo como sua primeira "casa" um escritório na Rua Amador Bueno, no Centro de Santos (SP). Na época, o escritório era pequeno, o que fez a torcida criar sua primeira tradição, que era a festa em torno do Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), onde os associados da torcida se encontravam antes dos jogos, ajudando também a consagrar alguns bares do bairro. Com o crescimento da torcida ao passar dos anos, foi necessário arrumar uma nova sede. A Sangue Jovem é considerada a segunda maior torcida organizada do Santos FC Durante cerca de sete anos, entre 1998 e 2005, a Sangue Jovem se instalou em outro local, na ocasião, mais perto da Vila Belmiro. A casa se localizava na rua Dom Pedro I, em frente aos portões 25 e 26 da Vila Belmiro. Nesta passagem, os torcedores santistas pintaram o símbolo da tocida na parede externa do estádio, e ficaram conhecidos como a única torcida oficial a ter seu logo estampado em um estádio brasileiro.

Torcida Organizada Império Alviverde.

A Torcida Organizada Império Alviverde, conhecida apenas por Império Alviverde ou pelo acrônimo IAV, é uma torcida organizada de futebol, a maior do Coritiba Foot Ball Club e a maior do Estado do Paraná. Tem como presidente o Reimackler A. Graboski. O ano era 1977, o jogo era um AtleTiba, final do primeiro turno do Campeonato Paranaense. Foi quando um grupo de amigos tiveram a idéia de fazer duas bandeiras e assistir ao jogo. Durante algum tempo estes amigos iam aos jogos apenas para levar suas bandeiras, foi quando o pessoal da Camisa Zero, uma das torcidas do clube na época, chamou os garotos para irem aos jogos com eles. “A gente foi com eles e começou a se enturmar com o pessoal. Daí nós achamos bacana aquele negócio de torcida organizada e começamos a se organizar para montar a nossa”, relembrou Luizão Stellfeld. Nascia então, no dia 2 de outubro de 1977, a Império Alviverde. O jogo era a final do Campeonato Paranaense daquele ano, contra o Grêmio Maringá. A partida foi disputada no Couto Pereira, terminando com o placar de 1x1. Inicialmente a Império se resumia a um grupo de amigos que se reuniam todos os finais de semana para assistirem aos jogos do Coritiba (foto). Esses jovens nunca imaginaram que a torcida poderia aumentar tanto, mas, com o passar dos anos, o Coritiba necessitaria de uma torcida que incentivasse e defendesse a nação Coxa-Branca, e a Império Alviverde assume este papel no início do ano de 1988. Em 1991, a torcida rompe com a diretoria do Coritiba após discutir com Evangelino Neves, tornando-se independente. Foi uma das melhores épocas para o crescimento da torcida. A torcida não tinha sede e as camisetas eram vendidas por apenas R$ 10,00 (Dez reais), o que fez com que muitos participassem, foi à década dos “comandos gigantes”, grupos de torcedores de diversas regiões de Curitiba. Na década de 90 se consolida como a maior torcida organizada do Coritiba, quando, na noite de 13 de dezembro de 1995, proporciona o maior show pirotécnico que uma torcida paranaense havia realizado até então. Com o Couto Pereira repleto de sinalizadores, fogos de artifícios e bandeiras, o Coritiba aplica uma goleada inesquecível de 3x0 no rival e retorna à primeira divisão. Definitivamente, um show pirotécnico de arrepiar a alma alviverde. Novamente em um AtleTiba, a Império Alviverde impressiona, ainda no ano de 1995: um total de 100 bandeiras, somadas às outras 42 já existentes, são estendidas por toda a extensão do estádio. Comprovando a sua grandiosidade, a torcida encerra o ano com a maior quantidade de bandeiras dentre as torcidas do Brasil, 242. Em 2001, Luizão Stellfeld deixa a presidência da Império. Quem assume então é Luiz Fernando Correa, o Papagaio. A Império fica reconhecida pelas suas inovações, e vai além: cria novos artifícios de manifestação, como a fumaça verde e o show de luzes, marcas registradas da torcida. Em 2001, num AtleTiba, estréia seu bandeirão, um dos mais bonitos do Brasil, que mede 60x17m. Em 2002, a torcida lança seu site na internet, e, em 2003, é criado o estatuto oficial da Império. Somente após 26 anos, a mesma é registrada perante a lei. No ano de 2004, na disputa da Copa Libertadores da América, a torcida inaugura seu segundo bandeirão, medindo 50x12m, e renova suas faixas, incluindo as verticais, que são esticadas do 2º ao 3º anel da curva de entrada do Couto Pereira, bandeiras e instrumentos, a torcida busca uma melhor organização.

Torcida Organizada Os Fanáticos (TOF)

No início de outubro do ano de 1977 alguns jovens na época com doze, treze anos decidiram formar uma torcida, eles tinham algumas bandeiras e mandaram fazer uma pequena faixa com o nome que escolheram: Os Fanáticos. Esse grupo era formado por José Carlos Belotto, Marcos Mattos, Cabeça, Mauro Merlin e Nelson Rosário. A faixa por engano foi pintada num fundo preto com letras brancas, sem dinheiro para fazer outra foram assim mesmo estrear sua torcida no primeiro jogo do Campeonato Brasileiro de 1977, contra o Brasília o dia era 24 de Outubro de de 1977. Ao chegarem ao jogo viram ao lado dois outros garotos da mesma idade, Maucir Campanholi e Luis Carlos de Barros Lemos que tinham também duas bandeiras e uma pequena faixa em vermelho e preto escrita "Torcida Jovem". Os dois grupos conversaram e já no intervalo decidiram juntar-se, planejaram usar metade da faixa vermelha escrito "Torcida" com a outra, preta, escrito "Os Fanáticos", e assim nascia a TOF. O jogo foi um desastre, o Atlético perdeu de 2x1, mas isso não parou esses sete garotos que a partir dali passaram a ir em todos os jogos do time e a procurar novos integrantes. Já no ano seguinte o grupo era formado por mais de trinta, e ainda era liderado por seis dos sete, pois Marcos Mattos saiu. Nesse período a liderança era meio anárquica, às vezes feita por Belotto, às vezes por Maucir. Foi nessa época que entrou na torcida a primeira mulher, Sueli. Já em 1978 a torcida pôde usar uma salinha nos fundos do Ginásio que ficava ao lado da antiga Baixada. Uma sala meio caindo aos pedaços, mas era suficiente para guardar a faixa, bandeiras, bambus e os primeiros instrumentos. A torcida cresceu muito em 1978, mas a final do Campeaonato Paranaense daquele ano, em mais um dos estranhos resultados pró coxa dos anos 70 abalou um pouco tanto o time como a torcida. Em 1979 a torcida foi se reestruturando e não parou mais de crescer, escolheu-se nessa época o primeiro presidente formal que foi Renato Sozzi, entrando no lugar da constante dupla Belotto e Maucir que meio que lideravam sem assumir cargos. A partir daí Belotto tornou-se uma espécie de líder da charanga. Já em 1979 com a doação de conselheiros, pode-se comprar uma charanga completa. Com o dinheiro de uma rifa organizada pela torcida, foi possível comprar novas bandeiras e a confecção de uma nova faixa. Junto com essa rifa foi vendido um decalque. Era uma imagem feita a partir de um símbolo pirata, que Belotto e Maucir escolheram num arquivo e modificaram, deixando só a parte de cima. Nascia aí a caveira. O decalque só tinha uma frase: "Atlético até a Morte". As informações dessa primeira parte da história saíram de duas entrevistas dados por Luis Carlos Lemos e Nelson Rosário, dois dos sete fundadores. No ano de 1982, a torcida começou a fazer caravanas para assistir os jogos fora de Curitiba. Em 1985, aconteceu sua primeira viagem internacional, num jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo entre Brasil e Paraguai, em Assunção. Em 1987, a Torcida Os Fanáticos foi convidada a participar do 1º Congresso de Torcidas Organizadas do Brasil. Nesta fase, o Atlético mandava seus jogos no Pinheirão. Em 22 de maio de 1994, estreou a nova Baixada. Ao mesmo tempo a "TOF" adquiriu o terreno onde se encontra a atual sede. No ano de 1996, foi inaugurada a sede oficial. Em 1999, realizou-se as eleições vencidas pela Chapa Ação, esta presidida por Julio Cesar Sobota (Julião), Ex. vereador da cidade de Curitiba (2008-2012). No final do ano de 2010, por conta do seu cargo de afastou-se temporariamente da presidência da torcida, passando esta para o vice, Juliano Suk (Suk), pois o estatuto da torcida permite este afastamento temporário.