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sábado, 22 de junho de 2013

Torcida Organizada Império Alviverde.

A Torcida Organizada Império Alviverde, conhecida apenas por Império Alviverde ou pelo acrônimo IAV, é uma torcida organizada de futebol, a maior do Coritiba Foot Ball Club e a maior do Estado do Paraná. Tem como presidente o Reimackler A. Graboski. O ano era 1977, o jogo era um AtleTiba, final do primeiro turno do Campeonato Paranaense. Foi quando um grupo de amigos tiveram a idéia de fazer duas bandeiras e assistir ao jogo. Durante algum tempo estes amigos iam aos jogos apenas para levar suas bandeiras, foi quando o pessoal da Camisa Zero, uma das torcidas do clube na época, chamou os garotos para irem aos jogos com eles. “A gente foi com eles e começou a se enturmar com o pessoal. Daí nós achamos bacana aquele negócio de torcida organizada e começamos a se organizar para montar a nossa”, relembrou Luizão Stellfeld. Nascia então, no dia 2 de outubro de 1977, a Império Alviverde. O jogo era a final do Campeonato Paranaense daquele ano, contra o Grêmio Maringá. A partida foi disputada no Couto Pereira, terminando com o placar de 1x1. Inicialmente a Império se resumia a um grupo de amigos que se reuniam todos os finais de semana para assistirem aos jogos do Coritiba (foto). Esses jovens nunca imaginaram que a torcida poderia aumentar tanto, mas, com o passar dos anos, o Coritiba necessitaria de uma torcida que incentivasse e defendesse a nação Coxa-Branca, e a Império Alviverde assume este papel no início do ano de 1988. Em 1991, a torcida rompe com a diretoria do Coritiba após discutir com Evangelino Neves, tornando-se independente. Foi uma das melhores épocas para o crescimento da torcida. A torcida não tinha sede e as camisetas eram vendidas por apenas R$ 10,00 (Dez reais), o que fez com que muitos participassem, foi à década dos “comandos gigantes”, grupos de torcedores de diversas regiões de Curitiba. Na década de 90 se consolida como a maior torcida organizada do Coritiba, quando, na noite de 13 de dezembro de 1995, proporciona o maior show pirotécnico que uma torcida paranaense havia realizado até então. Com o Couto Pereira repleto de sinalizadores, fogos de artifícios e bandeiras, o Coritiba aplica uma goleada inesquecível de 3x0 no rival e retorna à primeira divisão. Definitivamente, um show pirotécnico de arrepiar a alma alviverde. Novamente em um AtleTiba, a Império Alviverde impressiona, ainda no ano de 1995: um total de 100 bandeiras, somadas às outras 42 já existentes, são estendidas por toda a extensão do estádio. Comprovando a sua grandiosidade, a torcida encerra o ano com a maior quantidade de bandeiras dentre as torcidas do Brasil, 242. Em 2001, Luizão Stellfeld deixa a presidência da Império. Quem assume então é Luiz Fernando Correa, o Papagaio. A Império fica reconhecida pelas suas inovações, e vai além: cria novos artifícios de manifestação, como a fumaça verde e o show de luzes, marcas registradas da torcida. Em 2001, num AtleTiba, estréia seu bandeirão, um dos mais bonitos do Brasil, que mede 60x17m. Em 2002, a torcida lança seu site na internet, e, em 2003, é criado o estatuto oficial da Império. Somente após 26 anos, a mesma é registrada perante a lei. No ano de 2004, na disputa da Copa Libertadores da América, a torcida inaugura seu segundo bandeirão, medindo 50x12m, e renova suas faixas, incluindo as verticais, que são esticadas do 2º ao 3º anel da curva de entrada do Couto Pereira, bandeiras e instrumentos, a torcida busca uma melhor organização.

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